TWITTER E FACEBOOK: Liberdade de expressão e vida privada

Você já se perguntou quais são os limites da liberdade de expressão e quais as consequências de ultrapassar eles? Nessa era digital, onde as redes sociais tomam um protagonismo não experienciado antes, os banimentos de declarações e conteúdos são considerados censuras para uns e conquistas para outros.

Liberdade de expressão, um direito 

No Brasil a liberdade de expressão é direito garantido na constituição desde 1988, estando declarados nos incisos IV e IX do artigo 5o. A partir dele é possível termos melhor entendimento dos deveres e poderes que possuímos quando o assunto é se expressar.

Temos que, segundo o inciso IV, “– É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;” , sendo isso válido desde que não infrinja nenhuma outra sentença legal. Desse modo é vetado expressões xenofóbicas, terroristas, difamatórias e demais conteúdos previstos em lei. Conforme o próprio inciso levanta, também fica vetado o anonimato da expressão, tendo esta a obrigatoriedade da autoria presente.

Voltando a considerar também o inciso IX, vemos que “– É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;”. A partir dele fica notório que se respeitadas as restrições previstas em lei e o artigo anterior fica vetado a censura referente ao conteúdo produzido por um terceiro. 

Multinacionais e censura de usuários

Não levando em consideração apenas o Brasil como referência, temos também que grandes empresas como, Google, Facebook, Twitter e outras multinacionais que não são regidas diretamente pelas leis onde são oferecidos os seus serviços, também afetam diretamente os direitos de liberdade de expressão e possuem autonomia para manipular os dados conforme mais adequado for segundo as suas perspectivas, e é desse ponto específico que vamos tratar a seguir.

Tendo cada país uma definição para o que pode ser compartilhado, excluído ou alterado fica difícil manter a unanimidade nas opiniões com relação às censuras impostas por essas empresas. Um movimento de pessoas interessadas em discutir o assunto e rever as práticas da utilização da liberdade de expressão se fortaleceu no início do ano de 2020, tendo como impulso o banimento das redes sociais do ex presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

Em uma das ocasiões de censura, Trump havia publicado um vídeo onde pedia para os manifestantes que os apoiavam voltassem para casa após protestos contra o resultado das apurações dos votos que levou Joe Biden à presidência. No vídeo pedia pacificidade a seus apoiadores e reforçava a ideia de que a eleição havia sido roubada.  

Em resposta o Twitter, onde foi feito a postagem, inseriu uma mensagem de alerta no post de Trump, com a seguinte mensagem: "Esta alegação de fraude eleitoral é contestada e este Tweet não pode ser respondido, retuitado ou curtido devido ao risco de violência". 

Além dos fatos ocorridos no início de 2020, também houveram episódios de banimento de outras postagens na metade do mesmo ano, dessa vez ligadas a desinformações relacionadas ao Covid-19. A protagonista do envolvimento foi a Cantora Madonna, que teve o compartilhamento de um vídeo, feito por uma médica que incentivava o uso da cloroquina, banido das suas redes sociais. 

Oportunidades do mercado

Como consequência às práticas utilizadas por essas redes sociais, diversos usuários passaram a organizar movimentos de saída desses ambientes para outros que prometiam ser mais imparciais nas suas políticas de veto a postagem e compartilhamento de informações.

Para algumas empresas do mesmo ramo, porém menos utilizadas, esse momento foi de grandes oportunidades para a entrada de novos clientes e usuários em suas plataformas. Esse foi o caso da empresa estadunidense Parler, que havia sido lançada em 2018, e após os episódios citados anteriormente teve a criação de aproximadamente 2 milhões de novos usuários em um único dia em 2020.

Analisando esses cenários apresentados é possível perceber que as oportunidades presentes na era digital são praticamente infinitas. Se levado em consideração que uma empresa com um aplicativo, em menos de 2 anos de vida, conseguiu alcançar tantos usuários em tão pouco tempo é de se perceber que sempre haverá espaço no mercado para alcançar um grande volume de pessoas, mesmo se comparados a grandes empresas como o Twitter e o Facebook.

Ferramentas para construir essas plataformas
 

No processo de criação de cada uma dessas plataformas é necessário delinear os objetivos, visão e valores envolvidos em cada uma das marcas, para que se possa aproveitar o melhor do público que se deseja atingir e assim solucionar as suas frustrações e fidelizar clientes.

A construção desses serviços através de aplicativos se dá de forma crítica e inclusiva de acordo com as necessidades dos usuários, podendo levar a utilização de uma metodologia de construção desses projetos que visa além do que é proposto pelo dono do projeto. Para isso é necessário além de uma equipe de desenvolvimento de software uma equipe de analistas de projetos, que visam auxiliar nas definições dos requisitos da plataforma/app. 

Nesse âmbito a FWC Tecnologia atua ao lado dos seus clientes sempre apresentando as melhores saídas para o alcance dos objetivos de cada um. Nós delineamos projetos de desenvolvimento de aplicativos que respeitam as leis de cada país onde o projeto será inserido e estamos por dentro das tendências mundiais para guiar a melhor forma de construção do seu app.

Aqui você encontra profissionais que não somente entendem sobre desenvolvimento de softwares como também possuem visão de mercado e experiência no ramo, valorizando a experiência de cada usuário e agregando valor para o seu projeto.

Ficou curioso em descobrir como funciona o desenvolvimento de um aplicativo com a gente? Entre em contato e conheça toda a nossa equipe disposta a te auxiliar nesse processo.