Metaverso e a revolução digital em 2023

Você quer saber o que é o Metaverso e qual o impacto proporcionará na vida das pessoas e nos negócios?

A ideia de viver uma realidade aumentada é bem recente e se assemelha bastante ao mundo dos games. No entanto, possibilita uma vivência mais complexa em termos de experiência.

Se você já assistiu a filmes 3D no cinema, já consegue entender bem como é imergir em uma realidade virtual. 

A diferença é que com o Metaverso você cria seus próprios roteiros para essa realidade. Para entender mais sobre este novo universo, continue lendo. 

O que é o Metaverso?

A palavra Metaverso teve origem em 1992 com o livro Snow Cash (Nevada, no Brasil), do escritor Neal Stephenson.

Na obra essa palavra descreve o ambiente virtual do personagem avatar. Este ambiente é entendido em um sentido distópico, como no universo dos videogames.

Hoje, a ideia tem similaridades em relação ao momento em que surgiu o conceito. Você usa uma viseira e se vê imerso em uma cidade virtual onde pode decidir o que fazer, como se clicasse em um link em seu navegador. 

Você pode acompanhar uma reunião com seus colegas de escritório, fazer compras como se estivesse no supermercado, entrar na loja favorita de roupas, assistir a um show da sua banda preferida ou convidar amigos para sua casa digital.

Surge também um novo mundo que parte da realidade virtual à possibilidade de investir em imóveis virtuais, movimentando uma nova economia. 

O conceito de metaverso hoje inclui recursos que não foram desenvolvidos ou imaginados nos anos 90. 

O Metaverso não é mais apenas um universo virtual, mas um universo virtual interligado com a realidade e no qual é possível interagir com outras pessoas.

A atenção ao Metaverso cresceu sobretudo desde que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, mudou o nome de sua empresa para Meta.

A intenção é permitir que os usuários experimentem a plataforma de uma forma totalmente inovadora.

O que é certo é que as aplicações do Metaverso tem atraído a atenção de muitas empresas que estão desenvolvendo projetos que ampliam suas funcionalidades.

Como funciona o Metaverso?

Imagine poder assistir a uma aula e, em vez de usar o Zoom, tudo acontece em uma sala de aula virtual enquanto você está com o seu óculos ou sua viseira tecnológica. 

Nessa sala seu avatar interage com seus colegas e com o professor. Então, se você conseguiu ter uma ideia a partir desse exemplo, tem uma boa aproximação de como funciona esse novo ecossistema.

Muitas pessoas associam o Metaverso ao Second Life, que é um jogo de computador no qual você pode criar uma outra realidade ao criar uma casa e fazer interações entre personagens.

A diferença é que no Metaverso existe uma complexidade maior, pois as pessoas, em tese, participam mais ativamente dessa realidade aumentada. 

Este conceito se aplica a diversas áreas: reuniões de negócios, jogos, visitas a museus, assistir a espectáculos ou concertos, e também fazer compras online.

Metaverso e a revolução digital

Muitas oportunidades surgem a partir de uma nova maneira de perceber a realidade com o uso da tecnologia. Vamos ver agora como essa revolução digital traz impactos para as interações humanas e para a sociedade. 

Oportunidades para empresas

O universo virtual do Metaverso não é apenas um lugar digital para interagir com outros usuários e explorar espaços, mas também representa uma grande oportunidade para as empresas, inclusive no setor de desenvolvimento de aplicativos. 

Esta tecnologia pode trazer novidades interessantes para os negócios. Por exemplo:

• melhoria da experiência do cliente;
• replicar negócios no universo virtual;
• iniciar novas iniciativas comerciais;
• ter mais oportunidades de publicidade e marketing;
• melhorar o trabalho remoto.

Com o Metaverso, as empresas terão a possibilidade de oferecer novas experiências aos clientes. 

A Nike, por exemplo, decidiu investir em NTFs para lançar calçados digitais no Metaverso. No Brasil, a Vitreo lançou um fundo de investimento em criptomoedas para o Metaverso. 

Cada vez mais empresas desejam expandir seus negócios no mundo online e, com a realidade virtual aumentada, a tendência é semelhante. 

Empresas especializadas em tecnologia veem um universo infinito de possibilidades de negócios para criar novos empreendimentos. 

Foi o que aconteceu também com a NVIDIA, do setor de tecnologia, que decidiu capitalizar a ascensão do Metaverso criando o Omniverso. 

Um dos aspectos mais atraentes desse universo virtual para as empresas é que ele representa um local para propagar as oportunidades de publicidade. 

Plataformas famosas

Tem surgido uma infinidade de mundos digitais voltados para o consumidor que podem ser acessados ​​por meio de um navegador, um aplicativo ou dispositivo de realidade virtual.

Confira algumas das plataformas para entrar no Metaverso:

• Decentraland é um mundo de realidade virtual criado pela Ethereum no qual os usuários, uma vez cadastrados, podem criar edifícios virtuais, parques, casas e até mesmo cobrar visitas de outros usuários.
• Sandbox tornou-se popular desde o anúncio de sua parceria com a Meta; seus avatares têm um estilo visual em blocos semelhante ao Minecraft.
• Stageverse é uma também nova plataforma virtual. Ele teve sua estreia no show da banda Muse e permite aos usuários assistir a shows por meio de filmes 3D em 360° com efeitos especiais. É possível acessar o Stageverse por meio  do aplicativo Oculus.
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Moedas no Metaverso 

Um dos setores que mais cresce no metaverso é o das criptomoedas.

Com uma carteira virtual criptográfica é possível comprar moeda virtual e gastá-la online, como se você estivesse fazendo na vida real. 

As moedas do Metaverso são adquiridas por cerca de 10 dólares. Algumas delas são Polygon (MATIC), UFO Gaming (UFO) e MANA (Decentraland), mas existem diversas outras. 

Primeiro você precisa criar seu próprio Avatar. Você pode criar avatares com diferentes recursos.

Então, pode utilizar moedas digitais, que são um instrumento de troca de valor para poder realizar as diversas transações de forma segura pelo Blockchain.

Empresas como The Sandbox , Decentraland , Axie Infinity e outras permitem que os usuários possuam terras virtuais nas quais um usuário pode jogar para ganhar ou construir edifícios que mais tarde poderão alugar e vender.

Os ativos digitais podem ser comprados e vendidos usando Non-Fungible Tokens (NFT), expressos via código criptográfico. 

Metaversos, NFTs e Blockchain desempenharão um papel central na formação do futuro próximo.

Como entrar no Metaverso?

Para entrar no Metaverso basta ter um computador ou smartphone com uma conexão rápida à internet, além de uma conta em alguma das plataformas que oferecem esse tipo de experiência.

Na prática, é acessível a qualquer pessoa. Além disso, você não precisa necessariamente ter um visualizador de realidade virtual, embora o uso do óculos proporcione uma experiência mais realista e imersiva. 

Cada plataforma decide suas próprias regras. Para entrar no metaverso da Meta do Facebook, além de ter uma conta no Facebook, você vai precisar do visualizador VR Quest 2 da Oculus. 

Por outro lado, a plataforma Descentraland exige que você tenha uma carteira de criptomoeda e todo o ambiente é baseado na criptomoeda MANA. 

Outra plataforma é a do The Sandbox, que pode ser acessada por meio de um visualizador de RV.

Lá você pode comprar lotes e construir prédios, da mesma forma que na Descentraland. É importante lembrar que se trata de uma realidade virtual, que não existe fisicamente. 

O Sandbox é similar a um The Sims avançado. Já o Stageverse é um local virtual onde você pode assistir a shows e concertos virtuais. 

Então, gostou deste conteúdo? 

Aproveite para ler outros artigos no blog da FWC Tecnologia, que é uma empresa de desenvolvimento de aplicativos!